Imagine um colaborador que, ao longo dos anos, foi acumulando responsabilidades e, com elas, a pressão para entregar resultados. Ele trabalha longas horas, ignora os sinais de cansaço e acredita que a dedicação contínua é a única forma de alcançar o sucesso. 

Aos poucos, porém, ele começa a sentir os efeitos desse ritmo: dores nas costas, enxaquecas frequentes, dificuldades de concentração, e até lapsos de memória. A qualidade do seu trabalho, que antes era impecável, começa a cair. Ele sente que, por mais que se esforce, não consegue mais entregar o mesmo nível de excelência.

Agora, imagine que esse mesmo colaborador decide mudar sua abordagem. Ele passa a inserir pausas regulares na sua rotina de trabalho: levanta-se a cada hora para alongar, faz exercícios respiratórios rápidos, e reserva um tempo durante o dia para meditar ou simplesmente caminhar ao ar livre. Em vez de trabalhar incessantemente, ele escolhe cuidar do seu corpo e mente, acreditando que isso o fará mais eficiente.

Com o tempo, os resultados são notáveis. Suas dores começam a diminuir, ele se sente mais disposto e a clareza mental retorna. As ideias fluem novamente, e ele percebe que, ao se permitir descansar, consegue resolver problemas de maneira mais criativa e eficaz.

Seus superiores notam a melhora na qualidade do seu trabalho, e ele volta a se destacar, não porque trabalha mais horas, mas porque trabalha de maneira mais inteligente e equilibrada.

Esse é o poder do autocuidado: transformar um colaborador exausto e sobrecarregado em alguém capaz de entregar o melhor de si. É uma mudança simples, mas com um impacto profundo e duradouro na produtividade e no bem-estar. 

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