Afinal, o que são os Remédios Alopáticos?
Você conhece os remédios alopáticos? Antes de mais nada, vamos conhecer a origem do termo alopatia. O termo origina-se do grego állos = outro, diferente + o sufico páthos = sofrimento. Portanto, a junção dos dois significa “cura ao contrário”. Nunca foi comprovado, mas há suposições de que esse termo foi introduzido pelo médico Samuel Hahnemann, o pai da homeopatia, como uma forma para designar a medicina convencional.
Esses medicamentos podem ter origem animal, sintética, mineral e vegetal. São mais utilizados na medicina tradicional e são produzidos pela indústria farmacêutica em larga escala. Os remédios alopáticos correspondem a maior parte dos produtos vendidos em farmácias, em forma de xaropes, comprimidos, cápsulas, gotas etc.
Embora sejam fáceis de encontrar, vale ressaltar que o uso indiscriminado deles pode trazer riscos à saúde devido o seu alto grau de toxidade, principalmente aqueles à base sintética.
O que é a Alopatia?
Primeiramente, a alopatia é um tratamento cujo objetivo é combater as doenças com remédios que produzam efeitos contrários aos sintomas causados. São os famosos “antis”, mais conhecidos como: “antibióticos, anti inflamatórios, antialérgicos, antiácidos. Eles são medicamentos utilizados na medicina ocidental convencional. Frequentemente pesquisas científicas descobrem um novo remédio alopático. As descobertas geram direitos autorais chamados de “patentes”.
Com eficácia comprovada, o uso desses medicamentos é muito comum ao redor de todo o mundo. Porém, é necessário compreender melhor o funcionamento deles.
Portanto, recomenda-se ler a bula com cuidado e observar a dosagem correta. E não menos importante: eles só devem ser usados com a indicação de um profissional da saúde. Ao contrário, podem causar efeitos colaterais nocivos.
Tipos de Remédios Alopáticos
A primeira vista, muitos antibióticos ainda são feitos de substâncias extraídas de fungos e bactérias, que pertencem a um reino próprio da natureza, não sendo animal nem vegetal.
Um exemplo comumente utilizado de origem animal é o captopril que é um anti-hipertensivo feito à base do veneno de cobra jararaca.
Por outro lado, os minerais originam os antiácidos e os vegetais são usados em fármacos como a morfina.
Se você já usou paracetamol ou aspirina, saiba que eles são sintéticos, feitos a partir de reações químicas facilmente controladas.
Eventualmente, essas substâncias são submetidas a um controle especial por parte da Vigilância Sanitária. E aí, distinguimos agora remédios alopáticos livres de prescrição médica e remédios controlados.
Já a divisão em classes de medicamentos (referência, similares, genéricos etc) se refere a questões de patente e fabricação. Ainda assim, vale ressaltar que remédios alopáticos podem ser industrializados ou manipulados.
Remédios Alopáticos X Fitoterápicos
É comum as pessoas associarem a fitoterapia e a homeopatia por serem terapias naturais e consideradas alternativas aos tratamentos médicos tradicionais. Porém, é errado dizer que são a mesma coisa, e a maior diferença está no modo da aplicação e nos remédios de cada uma.
A fitoterapia tem origem na antiguidade, e o termo vem do grego: ‘phyton” que significa “vegetal” e “therapeia” repete a “tratamento”. É o estudo das plantas e suas propriedades medicinais, sua aplicação na prevenção, tratamento e cura de diversas doenças, permitindo o vínculo entre humanos e natureza, utilizando o poder dela para restaurar a imunidade, desintoxicar o organismo, normalizar as funções fisiológicas e reequilibrar o indivíduo por inteiro.
Os medicamentos fitoterápicos podem ser encontrados livremente em farmácias, ou podem ser manipulados. Eles são uma opção para substituir os alopáticos que por conta das substâncias que compõem, fazem mal ao organismo causando efeitos colaterais de risco.
Espero que esse artigo tenha te ajudado.
Até o próximo,
Sra. Selma Cosso
